Câncer ginecológico é o nome dado aos tumores malignos que afetam o sistema reprodutor feminino, envolvendo, de forma mais frequente, regiões como colo do útero, ovário e endométrio. Um dado relevante é que eles são responsáveis por cerca de 40% dos diagnósticos de neoplasias em mulheres.
Alguns sinais que essas doenças apresentam em comum são sangramentos vaginais anormais, desconforto na região pélvica, vontade de urinar com mais frequência e dores durante a relação sexual. Porém, muitas vezes elas são assintomáticas, o que torna essencial a realização de medidas preventivas.
No caso do câncer de colo do útero, é fundamental realizar o exame Papanicolau de rotina. Em relação aos tumores localizados em outras regiões, não dispomos de um métod de rastreio eficaz, mas eles podem ser detectados em fases iniciais durante os check-ups clínicos e por exames laboratoriais e de imagem. Essas condutas são fundamentais para aumentar as chances de sucesso no tratamento e cura dos pacientes.
Caso algum destes tumores sejam diagnosticados, os tratamentos podem envolver cirurgia, radioterapia externa, braquiterapia, quimioterapia, inibidores de PARP (câncer de ovário), terapia-alvo e imunoterapia. Os protocolos podem envolver terapias isoladas ou combinadas e são definidos conforme o tipo de doença, extensão, perfil molecular e estado geral de saúde da paciente.