O câncer de testículo corresponde a apenas 5% do total de casos de tumores malignos entre os homens. Porém, apesar de raro, causa preocupação porque a maior incidência é em homens em idade reprodutiva, entre 15 e 34 anos. Por esse motivo, pode ser confundido condições como uma inflamação dos testículos e dos epidídimos, geralmente transmitidas sexualmente.
Os principais fatores de risco são histórico familiar deste tumor, infertilidade, criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal) e trabalhadores expostos a agrotóxicos.
O tratamento nas fases iniciais é sempre cirúrgico. O mais comum é ocorrer a retirada completa do testículo afetado. A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável.
O tratamento posterior (adjuvante) pode ser radioterápico, quimioterápico ou de controle clínico. A complementação depende de investigação, que avalia a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.