Todos os anos, o mês de abril ganha a cor a lilás para conscientizar os homens a respeito do câncer de testículo. Ele é responsável por apenas 5% dos diagnósticos entre eles, mas acomete, em sua maioria, os mais jovens, entre 15 e 50 anos de idade.
Por esse motivo, muitas vezes pode passar despercebido quando está em estágios iniciais, o que desfavorece o tratamento e diminui as taxas de cura.
Nesse cenário, é importante alertá-los a respeito da doença e sobre uma forma simples de detectá-la no início: por meio do autoexame testicular.
Você já ouviu falar sobre ele? Confira o conteúdo, pois é sobre isso que ele trata!
Primeiramente, é importante saber que o autoexame deve ser feito mensalmente, de preferência após o banho, momento no qual a pele da região genital se encontra mais relaxada, facilitando a manipulação. Veja o passo a passo:
– Fique em pé, em frente ao espelho, e procure observar alterações como: tamanho dos testículos, sensação de peso no escroto ou nos testículos e presença de líquido que sai do escroto;
– Examine cada um dos testículos com as duas mãos. Para isso, posicione, um de cada vez, entre os dedos indicador, médio e polegar e passe a movimentá-lo. Nesse momento não deve haver dor, o que, inclusive, deve ser relatado ao urologista se ocorrer. Vale frisar que é normal um dos testículos parecer maior que o outro;
– Localize o epidídimo, que consiste em dois pequenos canais localizados logo atrás de cada testículo, por onde passa o esperma. Ele pode ser sentido como um pequeno “nó”. Isso é importante para não o confundir com uma massa suspeita ou um gânglio inchado.
O homem deve procurar um urologista caso encontre nódulos (caroços), independentemente do tamanho, além de alterações na consistência dos testículos e, como citado, no tamanho.
Além disso, outros sintomas comuns são dor ou desconforto na região do baixo ventre, lombar, virilha ou no próprio testículo, presença de sangue na urina e sinais inflamatórios, como vermelhidão e aumento de temperatura.
É importante lembrar que existem vários problemas passíveis de causar as mesmas alterações do câncer de testículo, como a epididimite ou o hidrocele, por exemplo. Porém, quando se trata de tumores malignos, o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
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